As expectativas em torno de um empreendimento como uma Ponte, são diferenciadas e se ligam ao processo de mudança que a construção possibilitará, muitas positivas e outras consideradas negativas. As alterações positivas estão relacionadas ao cenário futuro de melhoria do cenário local, a socioeconomia que poderá contar com o benefício facilitado pela melhoria do fluxo de transportes entre os dois Estados, em ampliação ao exercício de troca econômica e cultural já estabelecido pelos dois municípios, e ainda a segurança no transporte de mercadoria, pessoas e cargas perigosas que não farão mais a travessia em balsas.
A obra também irá gerar impactos negativos, principalmente em decorrência do processo de construção onde poderão ser observadas alterações na qualidade da água, aumento da quantidade partículas suspensas (poeira) nas áreas próximas as obras, trânsito intenso de veículos e equipamentos, entre outros.
Com a intenção de diminuir essas alterações negativas inevitáveis para o meio ambiente em função da construção da ponte, foi elaborado o Plano Básico Ambiental – PBA, que é um documento que contempla ações que serão executadas durante todas as etapas da construção e operação da ponte e de seus acessos. Esse PBA foi aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o qual norteou a emissão da Licença de Instalação nº 827/2011.